(R. Seixas - P. Coelho - M. Mota, 1975)
Se este amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita é tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Quis ser tua alma
Ter seu corpo tudo enfim
Mas compreendi
Que além dos dois existem mais
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
Que é que eu quero
Se eu te privo do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar
André Velloso - Rio de Janeiro, Brazil
[email protected] - [email protected] |